
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) concluiu, no início da tarde desta segunda-feira (8), o parecer sobre a prisão do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil). Como não houve unanimidade entre os parlamentares, a definição sobre a manutenção ou não da prisão foi encaminhada para votação no plenário da Casa.
Durante a sessão, deputados se manifestaram publicamente e anteciparam seus votos. Entre os que defenderam a manutenção da prisão estão Carlos Minc (PSB) e Elika Takimoto (PT). Já Alexandre Knoploch (PL) e Rodrigo Amorim (União Brasil) se posicionaram a favor da soltura. Com o cenário desenhado, ficou claro que a decisão não seria unânime no colegiado.
Rodrigo Bacellar foi preso pela Polícia Federal na manhã da última quarta-feira (03), durante a Operação Unha e Carne. Ele é suspeito de ter vazado informações sigilosas da Operação Zargun, que havia levado à prisão do então deputado estadual TH Joias, para o próprio parlamentar. O Portal iG teve acesso aos prints de mensagens trocadas entre Bacellar e TH Joias que embasam a investigação contra ele .
O que acontece agora
Com a conclusão do parecer da CCJ, o caso segue para o plenário da Assembleia Legislativa do Rio, onde os 69 deputados estaduais vão decidir, em votação aberta, se Rodrigo Bacellar continuará preso ou se terá a prisão revogada. A sessão está prevista para esta segunda-feira (08), às 15h (horário de Brasília).
Para que a prisão seja derrubada, são necessários ao menos 36 votos favoráveis à soltura. Caso contrário, a detenção será mantida por decisão da maioria absoluta dos parlamentares.