Júlia Andrade Cathermol Pimenta é a principal suspeita do crime
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Júlia Andrade Cathermol Pimenta é a principal suspeita do crime

Suyany Breschak, identificada como cigana e conselheira espiritual de  Júlia Andrade Cathermol Pimenta, figura central na investigação sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, deu detalhes sobre suas fontes de renda em depoimento à polícia. Ela afirmou que recebia pagamentos de Júlia por consultas e trabalhos espirituais, além de ganhos provenientes de suas redes sociais.

Segundo Suyany, ao longo dos anos, Júlia acumulou uma dívida de cerca de R$ 600 mil com ela por serviços de limpeza espiritual, que vinha sendo quitada em parcelas mensais de R$ 5 mil via depósitos bancários ao longo de cinco anos. Quando questionada sobre a origem do dinheiro de Júlia, Suyany mencionou a realização de programas sexuais e a pensão que recebia do pai como possíveis fontes.

A mulher também mencionou que  seus ganhos através das redes sociais variavam em torno de R$ 3 mil mensais, dependendo da quantidade de visualizações. Além disso, declarou possuir propriedades imobiliárias e dois veículos.

Durante os três dias em que o corpo de Marcelo permaneceu em seu apartamento, Júlia teria entregado o carro do empresário para Suyany na Região dos Lagos como parte do pagamento da dívida. O veículo foi encontrado em posse de Victor Ernesto de Souza Chaffin, amigo de Suyany, que foi preso por receptação, junto com dois laptops e o telefone do empresário.

Suyany foi detida sob suspeita de envolvimento no crime, com sua prisão temporária confirmada pelo juízo da Central de Audiência de Custódia de Benfica. Em seu depoimento, ela afirmou ter trocado mensagens com Júlia após a morte de Marcelo, nas quais Júlia teria mencionado não suportar o cheiro do cadáver e  ter visto um urubu na janela da residência.

Com base nas informações fornecidas por Suyany, a polícia investiga a suspeita de Júlia ter envenenado Marcelo com 50 comprimidos de um  analgésico potente no brigadeirão oferecido a ele. A defesa de Suyany nega as acusações e afirma que provará a inocência de sua cliente.

O caso do empresário Luiz Marcelo Antonio Ormond, encontrado morto em seu apartamento em 20 de maio, segue sendo investigado pela polícia, que considera Júlia foragida da Justiça, com mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado.

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