A menina de 11 anos, Raquel Antunes da Silva, que sofreu um acidente em um carro alegórico da escola Em Cima da Hora na Sapucaí na noite de ontem, passou por uma cirurgia de oito horas no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, e precisou amputar uma das pernas. Seu quadro de saúde é grave, segundo a Secretaria municipal de Saúde. Na manhã desta quinta-feira, a mãe de Raquel, Marcela Portelinha Antunes, passou mal ao saber que a criança tinha amputado uma das pernas e foi levada para casa, segundo a TV Globo. Marcela está grávida. Abalada com a cena do acidente, ela chegou a desmaiar.
No hospital, a mãe da menina contou que a filha subiu no carro alegórico da Em Cima da Hora quando o veículo estava parado. As pernas da criança foram imprensadas quando o carro estava em movimento e passava ao lado de um poste numa parte estreita da via. As duas pernas da criança ficaram dilaceradas, segundo a mãe.
Por volta de 10h30 desta quinta-feira, uma tia de Raquel disse que ela está estável depois da cirurgia e não corre o risco de perder a outra perna, que estava em estado crítico. A menina teve uma das pernas amputadas.
"Ela está estável. Agora só oração e vamos ver se ela sai dessa. Não vai perder a outra perna. Eu fui lá ver e ela está estável" disse Rosana, tia de Raquel.
A família estava em uma lanchonete perto da Sapucaí quando a menina se distanciou para ver os carros alegóricos e subiu em um que estava parado. Em cima do carro ficaram os dois chinelos arrebentados que seriam da menina. Além disso, a alegoria ficou destruida no local do acidente. Elementos foram quebrados e parte do forro foi arrancada.
Muitas crianças estavam no local do acidente, o que atrapalhou o guincho do carro alegórico. Uma funcionária da Liga-RJ teve que pedir para elas se afastarem para que outro acidente não acontecesse. Duas pessoas auxiliaram o motorista do guincho a retirar a alegoria.
Segundo médicos disseram à TV Globo, a menina teve uma parada cardiorrespiratória e traumatismo no tórax.
Parentes da menina permanecem no hospital e foram atendidas pelo setor de assistência social, que informou que a cirurgia tinha terminado e ela estava estável.
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