Três adolescentes, com idades entre 16 e 17 anos, foram agredidos dentro da Escola Estadual Ari Franca, no bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte, na segunda-feira (30), por um homem de 41 anos que entrou na escola após ser chamado pela filha. As informações são do jornal O Tempo.
O caso foi registrado em vídeo e circulou nas redes sociais. A aluna também participou das agressões, que ocorreram dentro da unidade escolar e envolveram estudantes que não estavam relacionados à briga inicial.
O vice-diretor relatou que duas alunas haviam se desentendido e foram levadas para a direção.
Em seguida, uma terceira aluna, que não participou da briga inicial, ficou incomodada com a situação e ligou para o pai.
Ao chegar à escola, o homem conversava com a equipe gestora quando a filha iniciou agressões contra outros alunos. Ele então acompanhou a filha e também agrediu os adolescentes.
Após as agressões, os dois deixaram a escola de carro e, até o encerramento do boletim de ocorrência, ainda não haviam sido localizados, segundo o jornal O Tempo.
Secretaria de Educação acompanha o caso
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) informou que está acompanhando de perto a situação e que todas as providências cabíveis estão sendo tomadas.
Assim que o episódio ocorreu, a direção da escola acionou a Polícia Militar e o Conselho Tutelar, registrando o caso em ata escolar.
Para oferecer suporte às alunas envolvidas e suas famílias, a unidade conta com o Núcleo de Atendimento Educacional (NAE), que disponibiliza psicólogo e assistente social para intervenções nas instituições de ensino da rede estadual.
A secretaria também destacou a atuação da Patrulha Escolar da PMMG, responsável por rondas regulares no entorno das escolas.
Como forma de prevenção, a SEE-MG implantou o Protocolo de Segurança Escolar, que prevê identificação obrigatória para visitantes, orientações sobre manejo de conflitos, fortalecimento da comunicação com a Polícia Militar e ações integradas com outros órgãos. A pasta reiterou o compromisso com um ambiente escolar de respeito, diálogo e convivência pacífica.
O Portal iG procurou a Polícia Militar do estado, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.