No dia 5 de setembro, a organização “Me Too Brasil” afirmou que recebeu denúncias contra Silvio Almeida. O caso foi noticiado inicialmente pelo portal “Metrópoles”, que citou a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como uma das vítimas.
Reprodução: Flipar
No dia 5 de setembro, a organização “Me Too Brasil” afirmou que recebeu denúncias contra Silvio Almeida. O caso foi noticiado inicialmente pelo portal “Metrópoles”, que citou a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como uma das vítimas.

O ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, fez uma publicação neste sábado (15) em suas redes sociais em que afirma ter sido vítima de uma armação e que irá voltar ao trabalho acadêmico. A publicação é uma das primeiras após o escândalo que levou o professor a ser demitido do governo, acusado de assédio sexual  a várias mulheres - entre elas, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

"Tentaram me matar. Mas não deu certo […] E se morto levanta, acabou o velório. Nestes últimos meses tentaram me fazer esquecer quem eu realmente sou, quem eu fui e quem eu sempre quis ser. Tentaram apagar trinta anos de trabalho sério, de dedicação e de muita renúncia", diz a publicação.

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As denúncias contra Silvio Almeida foram realizadas por meio de uma organização chamada Me Too, cuja atuação é focada na violência de gênero, e foram divulgadas em setembro de 2024. Desde então, ele é alvo de investigações da Polícia Federal, além de um inquérito interno aberto pela Comissão de Ética da Presidência.

Para o ex-ministro, que nega todas as acusações, existe uma intenção política por trás das denúncias. Ele diz estar sendo tratado como um “monstro”, alvo de uma “empreitada do esquecimento”.

“Por disputa política ou por ressentimento, ladeados por ONGs suspeitíssimas, ainda fazem pressões indevidas sobre instituições do Estado para me prejudicar, para me colar o perfil criminoso, em uma nova versão de lawfare”, diz.

Ele anunciou a continuidade de diversos projetos, entre eles: a volta no canal do YouTube, no qual o primeiro conteúdo será sobre a nova política dos EUA; uma nova edição de Racismo Estrutural; além de um livro sobre “Estado, direito e raça no pensamento social brasileiro”.

“Eu vou continuar escrevendo. Eu vou continuar falando. Eu vou continuar acreditando que esse país tem jeito. Eu vou continuar acreditando no povo brasileiro. Eu vou continuar advogando em alto nível para quem pode e para quem não pode me pagar”, diz o ex-ministro.

Confira a publicação no Instagram:


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