Agentes das Forças Armadas , da Polícia do Exército , e da Polícia Rodoviária Federal ( PRF ) fizeram um exercício-teste no Aterro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro , nesta sexta-feira (15) para ajustar os últimos detalhes de segurança no G20 .
A reunião dos chefes de estado na Cúpula dos Líderes do grupo vai acontecer no Museu de Arte Moderna (MAM) na segunda (18) e na terça-feira (19). Para o exercício-teste, a Avenida Infante Dom Henrique, a principal do Aterro do Flamengo, ficou fechada para os agentes de segurança que vão escoltar as delegações que vêm para o G20.
O treinamento simulou percursos que vão ser feitos pelas autoridades na região que vai do Aeroporto Santos Dumont até a orla da Zona Sul. O aeroporto ficará fechado para a chegada das delegações dos países.
Esquema especial de segurança
Cinquenta delegações de 40 nações e 15 organismos internacionais vão se hospedar em uma extensão de 25 quilômetros da cidade. A coordenação do G20 criou um corredor de segurança que abrange toda essa área e também as vias expressas e o Museu de Arte Moderna (MAM), onde os chefes de estado vão se reunir.
Para a segurança durante os dias do evento, a Marinha vai atuar com 46 embarcações e cerca de 900 militares no patrulhamento da Baía de Guanabara e do litoral da cidade, em especial nas proximidades dos locais onde ocorrerão atividades da Cúpula.
Bloqueios
Desde esta sexta-feira (15) até a próxima terça-feira (19), diversas regiões da cidade, próximas ao MAM, vão ficar fechadas, como as áreas de lazer do Aterro do Flamengo. O acesso à área da praia só poderá ser feito a pé, pelas passagens subterrâneas. As pessoas que quiserem chegar ao calçadão vão passar por revista.
As pistas do Aterro serão fechadas para circulação do trânsito em geral nos dois sentidos, entre o trevo dos estudantes e o monumento a Estácio de Sá, a partir da meia-noite de domingo (17).
As pistas vão reabrir na quarta-feira (20), mas também não vai ter área de lazer, para garantir o deslocamento das delegações. O plano de segurança também inclui um trabalho de inteligência contra ações de terrorismo e ataques cibernéticos, químicos, e contra armas biológicas, radiológicas e nucleares.