Moraes intima Pablo Marçal a depor sobre uso da plataforma X durante proibição
Redação GPS
Moraes intima Pablo Marçal a depor sobre uso da plataforma X durante proibição

O Palácio dos Bandeirantes recebeu a confirmação do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de que o laudo apresentado por  Pablo Marçal (PRTB) contra Guilherme Boulos (PSOL) é, de fato, falso. Desde a madrugada deste sábado, 5, uma força-tarefa foi formada para examinar o documento, e os peritos concluíram pela evidente falsificação. A informação é do jornal Estado de São Paulo.

O laudo pericial, elaborado pela polícia, afirma que "é falsa a imagem de assinatura em nome do médico 'JOSÉ ROBERTO DE SOUZA', lançada no receituário objeto de exame", observando que a assinatura analisada não apresenta características gráficas compatíveis com os exemplares comparados.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi informado sobre os resultados do exame, que devem ser divulgados em breve. Em resposta à gravidade da situação, a Justiça Eleitoral determinou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar Marçal, que pode ter cometido quatro crimes, incluindo:

  1. Divulgar fatos inverídicos sobre partidos ou candidatos, passível de pena de 2 meses a 1 ano;
  2. Difamar alguém na propaganda eleitoral de caráter ofensivo, com pena de 3 meses a 1 ano;
  3. Falsificar documento particular para fins eleitorais, com pena de até 5 anos de prisão;
  4. Usar documento falsificado para fins eleitorais, também com pena de até 5 anos de prisão.

O laudo pericial, assinado por três especialistas, destacou que a principal divergência na assinatura analisada reside na velocidade de execução, sendo "mais lenta que o modelo oferecido". Além disso, os peritos identificaram diferenças em aspectos como habilidade gráfica, inclinação da escrita, andamento gráfico e valores angulares.

Outro ponto criticado pela perícia é que o RG atribuído a Boulos no laudo contém dois dígitos, enquanto o padrão estabelecido para a Carteira de Identidade do Governo do Estado de São Paulo exige apenas um.

Os especialistas afirmaram que uma simples inspeção visual já é suficiente para evidenciar as divergências entre a assinatura verdadeira do médico e a falsa apresentada por Marçal.

"A simples inspeção ocular das figuras demonstra as divergências observadas entre a assinatura questionada e os padrões de confronto, evidenciando a sua procedência de natureza espúria", concluíram os peritos.

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