A Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal estão investigando a fuga de criminosos que abandonaram uma aeronave que entrou ilegalmente no espaço aéreo brasileiro, próximo à fronteira com o Peru . A aeronave, um Cessna 210, foi interceptada por caças da FAB na tarde de quinta-feira (26) perto da cidade de Humaitá, no Amazonas.
O avião, que não possuía matrícula nem plano de voo, ignorou ordens de mudança de rota da FAB e até mesmo um tiro de aviso disparado pelos caças.
Após ser informado de que seria abatido, o piloto realizou manobras e pousou forçosamente em uma estrada de terra. Antes de fugir a pé, os criminosos incendiaram a aeronave para eliminar evidências.
Quando ocorre uma invasão aérea no Brasil, a FAB segue um protocolo rigoroso para garantir a segurança do espaço aéreo nacional.
O que a FAB deve fazer quando há invasão?
O primeiro passo é a identificação da aeronave invasora, feita por meio de radares e sistemas de vigilância.
Assim que a aeronave é detectada, a FAB tenta estabelecer comunicação para verificar sua origem, destino e o motivo de estar em território brasileiro sem autorização.
Se não houver resposta ou se a aeronave for considerada uma ameaça, a FAB envia caças de defesa para interceptação. Esses caças acompanham a aeronave e continuam tentando contato, solicitando a mudança de rota ou pousos em locais designados.
Em situações extremas, se a aeronave não cumprir as ordens e representar um risco iminente à segurança nacional, a FAB pode autorizar o uso da força, incluindo a derrubada da aeronave.
Todas as ações são baseadas nas regras de defesa do espaço aéreo previstas pela legislação brasileira e pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, responsável pela proteção do país contra ameaças aéreas.
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