Deolane Bezerra saiu da Colônia Penal Feminina de Buíque, no Pernambuco, nesta terça-feira (24). A soltura é resultado de uma decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em benefício de 18 pessoas investigadas na Operação Integration.
A saída da prisão foi decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão após analisar um pedido de habeas corpus feito pela defesa de Darwin Filho, investigado pelo mesmo crime de Deolane. O documento foi lançado na noite da segunda-feira (23).
Os dois, assim como dezenas de outras pessoas foram presos por suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro e jogos ilegais de aposta online.
Prisão domiciliar e saída anterior
A decisão, por ora, define liberdade provisória para os citados no documento. Isso não inclui uso de tornozeleira eletrônica, mas existem diversas exigências e proibições que devem ser obedecidas, como:
- Não realizar mudança de endereço sem autorização judicial;
- Não sair da comarca de residência sem autorização judicial;
- Não cometer infração dolosa de qualquer tipo;
- Não manter qualquer associação com empresas investigadas pela Operação Integration;
- Não citar ou fazer publicidade de plataformas de jogos online.
Além disso, os presos seguem sem acesso a bens e contas bancárias bloqueadas.
Esta não é a primeira revogação da prisão de Deolane. Em 9 de setembro, a influenciadora foi solta usando uma tornozeleira e encaminhada para prisão domiciliar. Porém, ela voltou para o presídio um dia depois por descumprir ordens judiciais.
Na ocasião, ela não poderia falar do caso em redes sociais ou com a imprensa, pois o processo corre em sigilo. Ela deu entrevistas minutos após ser solta, e acabou com liberdade parcial revogada.
Além de Deolane, outras 17 pessoas foram soltas ou impedidas de serem presas. A decisão não incluiu o cantor Gusttavo Lima , investigado na mesma operação.
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