Nicolás Maduro e Edmundo González disputaram as últimas eleições venezuelanas
Reprodução/Redes Sociais
Nicolás Maduro e Edmundo González disputaram as últimas eleições venezuelanas

O assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva , Celso Amorim , comentou nesta terça-feira (3) sobre a ordem de prisão da Justiça venezuelana contra o opositor Edmundo González . Para Amorim, é "muito preocupante" e "a coisa errada a se fazer".

Em entrevista à agência Reuters, o assessor também disse que o Brasil não tem visto espaço para diálogo com a  Venezuela graças à "inegável" escalada de autoritarismo. Amorim ainda reforça que o Brasil espera uma solução pacífica para a crise política no país vizinho.

De acordo com Amorim, o Brasil não reconheceu a vitória de Maduro ou de González nas eleições do mês passado e não considera a situação eleitoral resolvida.

Ordem de prisão

A ordem de prisão contra González foi expedida pela Justiça e compartilhada pelo Ministério Público venezuelano nesta segunda. 

De acordo com o governo venezuelano, Edmundo González é investigado por crimes como usurpação de funções da autoridade eleitoral, falsificação de documentos oficiais, incitação de atividades ilegais, sabotagem de sistemas e associação criminosa. O mandado de prisão, vista internacionalmente como perseguição política, formaliza a acusação contra González por esses delitos.

Diversas nações, como os EUA e países da União Europeia já solicitaram as atas eleitorais das eleições de julho deste ano .

EUA condenam mandado de prisão contra González

A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela condenou o “mandado de prisão injustificado” contra Edmundo González.


Em publicação no “X” (ex-Twitter), a embaixada americana afirmou que “em vez de admitir a derrota eleição e se preparar para uma transição pacífica na Venezuela, Maduro já ordenou a prisão do líder democrático que o derrotou esmagadoramente nas urnas”. A informação foi obtida pela CNN através de correspondentes internacionais.

“Edmundo González promoveu a reconciliação nacional, e nos somamos à crescente lista de parceiros internacionais que condenam este mandado de prisão injustificado”, complementam.

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