Fotos da coletiva de imprensa em Vinhedo, cidade em que o avião caiu e deixou 62 mortos
Marcelo Moreno
Fotos da coletiva de imprensa em Vinhedo, cidade em que o avião caiu e deixou 62 mortos

As autoridades promoveram uma coletiva de imprensa para explicar como andam as investigações sobre o avião ATR 72-500, que caiu na cidade de Vinhedo, interior de São Paulo, na última sexta-feira (9) . Ao todo, 62 pessoas morreram na queda.

Segundo o Coronel da Polícia Militar Tássio Araújo de Freitas, 31 vítimas foram retiradas do avião, apenas duas foram identificadas por meio de exame datiloscópico. As caixas pretas da aeronave já estão em Brasília para análise do conteúdo.

As autoridades afirmam que estão acompanhando a companhia aérea no contato com as famílias das vítimas. Agentes também estão trabalhando no acolhimento dos familiares, com apoio psicológico.

As autoridades estão coletando materiais e auxiliando o contato para identificação das vítimas. São 200 policiais mobilizados, com viaturas especializadas de Campinas e São Paulo, na busca por retirar todos os corpos dos destroços da aeronave. Além disso, um grupo de 12 viaturas do Instituto Médico Legal ajudam no trabalho. Até o momento, .

Atendimento do IML em São Paulo 

O atendimento aos familiares das vítimas do acidente começou no auditório do Instituto Oscar Freire, próximo à unidade central do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.

Equipes da Defesa Civil Estadual e do IML estão no local e já acolheram cinco famílias. Os familiares foram orientados sobre a entrega de documentações médicas que possam auxiliar na identificação dos corpos, além da coleta de materiais biológicos para a realização de exames genéticos, quando necessário.

O Governo de São Paulo reservou acomodações em um hotel na região central da capital para os familiares das vítimas que chegam à capital para o reconhecimento dos corpos.

Treze famílias já foram recebidas e estão sendo atendidas no local. Para as famílias de vítimas que residem em Cascavel, no Paraná, e na cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que não quiserem se deslocar, há núcleos de IML para a realização do atendimento.

Como estão os resgates

Equipes das forças de segurança e resgate do Governo de SP continuam mobilizadas para a retirada dos corpos. Durante a madrugada, 80 bombeiros trabalharam no local, e agora, 31 permanecem nas atividades, juntamente com 15 peritos. Até o momento, 31 corpos foram retirados do local do acidente, sendo dois já identificados por meio de exame datiloscópico.

Do total, 24 corpos já foram encaminhados ao IML Central de São Paulo para identificação e posterior liberação às famílias. Os demais estão a caminho de São Paulo.

A unidade do IML conta com mais de 20 médicos, além de equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia, e está temporariamente dedicada exclusivamente às vítimas do acidente aéreo em Vinhedo.

As demais ocorrências que seriam atendidas no local estão sendo direcionadas para as unidades do IML nas zonas leste e oeste, que funcionarão 24 horas. O IML na zona norte também prestará apoio, durante o dia, para casos de clínica médica.

Rápida tentativa de resgate 

Segundo o Coronel da Polícia Militar Tássio Araújo de Freitas, a primeira viatura chegou em cinco minutos ao local do acidente para tentativa de resgate. Entretanto, não havia passageiros ou tripulantes vivos.

A Polícia Militar pede à população que não vá ao local do acidente por se tratar de uma região de crise e pela necessidade de espaço para trabalhar.

Entenda o caso

Na tarde da última sexta-feira (9), um trágico acidente aéreo ocorreu em Vinhedo, interior de São Paulo, envolvendo um avião da Voepass Linhas Aéreas.

O voo 2283, operado por um turboélice ATR-72, partiu de Cascavel, Paraná, com destino a Guarulhos, São Paulo, e caiu em uma área residencial, resultando na morte de 62 pessoas a bordo, incluindo 58 passageiros e 4 tripulantes.

Os quatro tripulantes do voo eram Danilo Santos Romano, comandante do voo; Humberto de Campos Alencar e Silva, co-piloto; Débora Soper Avila e Rubia Silva de Lima, comissários de bordo .

Romano, com experiência em diversas companhias aéreas, havia sido promovido a comandante na Voepass em julho do ano passado. Avila e Lima também tinham histórico de trabalho na Avianca.

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