A aeronave tinha 14 anos de fabricação
Divulgação/Voepass
A aeronave tinha 14 anos de fabricação


A queda de um avião em Vinhedo, interior de São Paulo, nesta sexta, 9, causou comoção internacional. 61 pessoas morreram - e as buscas por motivos começaram quase imediatamente.

São diversos grupos responsáveis pela investigação, que deverá correr em conjunto mas, ao mesmo tempo, focar em aspectos diferentes.

O Estado criou um “gabinete de crise” para investigar possíveis motivos. Fazem parte da operação representantes da Polícia Federal (PF), Polícia Militar de São Paulo (PM-SP), Defesa Civil, Ministério de Portos e Aeroportos, Anac, governo de SP, governo do Paraná e assistentes sociais.

“Policiais federais já estão no local do acidente e a instituição compõe gabinete de crise montado no Aeroporto de Guarulhos/SP. Serão enviados ao local especialistas em acidentes aeronáuticos, identificação de vítimas de desastres, entre outros, para auxiliar nas apurações”, disse a PF.

Os representantes do gabinete de crise estão em posto de comando avançado montado a aproximadamente 100 metros da queda.

Força Aérea Brasileira (FAB)

A FAB informou que fará parte das investigações pelo Cenipe, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Uma equipe foi movida quase imediatamente para entender motivos do acidente.

A Anac, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), monitora o atendimento.
Na coletiva de imprensa, o Cenipe explicou que o time que faz parte da investigação é complexo e extenso, e incluiu engenheiros brasileiros e estrangeiros, engenheiros e cientistas da Embraer, além de psicólogos, psiquiatras, controladores e diversos profissionais.

“Foi uma situação catastrófica e complexa, toda ajuda e todo conhecimento é bem-vindo.”, disse o representante durante coletiva de imprensa.


Fabricante de avião

A ATR, fabricante do avião envolvido no acidente (um modelo ATR 72-500) se prontificou a apoiar a investigação. É praxe em ocasiões assim envolver a fabricante.

Agentes da ATR vindo da França e Canadá (a empresa é franco-italiana) foram imediatamente convocados. Cerca de 18h da sexta, sabia-se que estavam em voo, mas não havia informações sobre chegada.

A empresa publicou uma nota no site e disse: “Nossos primeiros pensamentos estão com todos os indivíduos afetados por este evento. Os especialistas da ATR estão totalmente empenhados em apoiar tanto a investigação como o cliente”.
IML e identificação de corpos.

Um desafio vai ser a identificação dos 61 corpos. Vinhedo não tem estrutura para análise e identificação completas, e receberá auxílio.

O Instituto de Medicina Social e Criminologia do Estado de São Paulo (IMESC) participará das identificações, assim como o Instituto Médico Legal (IML) de Campinas, cidade próxima a Vinhedo, e de São Paulo (capital).

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