
A Polícia Civil está investigando um auxiliar de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos , na Grande São Paulo, por compartilhar fotos de cadáveres em grupos de WhatsApp. As informações foram publicadas pelo g1 nesta quinta-feira (11) e foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) à reportagem do iG .
Em nota, a Secretaria disse que a Corregedoria da Polícia Civil abriu uma sindicância administrativa para apurar quais medidas podem ser tomadas. Segundo o comunicado da SSP, o auxiliar está sendo investigado por vilipêndio de cadáver, o crime contra o respeito aos mortos, que tem pena estipulada de 1 a 3 anos de prisão.
Por fim, a SSP comunicou que a conduta do auxiliar "não condiz com as práticas da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), a qual instrui todos os seus agentes a atuarem em conformidade com a lei e em respeito às vítimas".
Cobrança para mostrar cadáveres
De acordo com o g1, o funcionário em questão é Eron Marcelo Reis. O auxiliar compartilhava imagens dos cadáveres e chegava a cobrar R$ 100 para deixar estudantes de um curso preparatório de necropsia ter contato com os corpos.
Em nota enviada à reportagem, Eron disse que as imagens foram compartilhadas em um grupo fechado e privado "composto por alunos formados no curso de Necropsia, no qual eu atuei como professor".
Leia a nota da SSP na íntegra:
"O caso é apurado pela Corregedoria da Polícia Civil, por meio de uma sindicância administrativa, para que as medidas cabíveis sejam tomadas. Os fatos também foram investigados como vilipêndio a cadáver por meio de inquérito policial instaurado pelo 2º DP de Guarulhos, relatado ao Poder Judiciário em abril de 2024. A conduta do policial em questão."
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