Maressa Nunes foi espancada durante assalto no Chile
Reprodução/Instagram
Maressa Nunes foi espancada durante assalto no Chile

A brasileira Maressa Nunes , que ficou em estado grave após ser espancada durante um assalto no Chile , evitou que ela e sua amiga fossem estupradas. Segundo a colega de viagem da paranaense, os três homens que invadiram o apartamento onde elas estavam só não conseguiram cometer o abuso sexual por causa da reação de Maressa.

"Tenho certeza de que ela fez o que fez para nos proteger porque seríamos estupradas", disse a amiga de Maressa, que não quis se identificar, em entrevista à RPC TV.

"Não sei explicar como está minha cabeça agora, estou muito apreensivo. Parei de pensar na dor que estava sentindo para ajudar minha amiga porque ela precisava de muito mais", acrescentou. 

Segundo os familiares de Maressa, ela estava viajando com uma amiga e pediu comida por aplicativo no apartamento onde elas estavam hospedadas. Um falso entregador, então, invadiu o local, chamou outros dois homens e agrediu as brasileiras. O trio segue sem ser localizado. 

Larissa Nunes, irmã de Maressa, disse à BandTV que os sujeitos roubaram pertences, como relógios, joias e celulares. “Fizeram gravações dela, onde disseram: 'Olha, que garotas lindas'".

Os criminosos só deixaram o apartamento após vizinhos ouvirem os gritos das brasileiras. 

Pedido de apoio

A família de vítima viajou até Santiago para tentar dar suporte. Um dia depois de desembarcar na capital do Chile, a irmã de Maressa, Larissa, foi furtada por um motoqueiro - ela perdeu o celular. 

À TV Globo, Larissa disse que só deseja retornar ao Brasil com a irmã e "encerrar esse pesadelo o mais rápido possível."

Segundo a jovem, caso o governo brasileiro não consiga fazer o traslado de Maressa, a família terá que gastar cerca de R$ 100 mil com um voo com equipe médica. 

Por isso, ela iniciou uma "vaquinha" para arrecadar fundos com o objetivo de ajudar a irmã, que sofreu múltiplas fraturas na face.

Governo monitora a situação

Em nota, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, informou que está acompanhando o caso.

"Assim que recebemos a denúncia por meio da irmã de Maressa e da conselheira Nacional dos Direitos da Mulher, Evelin Cavalini, já iniciamos os diálogos com o Consulado-Geral do Brasil em Santiago. Deixo aqui minha solidariedade à Maressa e sua amiga, que teve ferimentos leves. O governo brasileiro repudia todo e qualquer ato de violência contra as mulheres", escreveu.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Clique  aqui e faça parte do nosso canal no WhatsApp.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!