Rio Grande do Sul vive dias terríveis
Ricardo Stuckert / PR - 05/05/2024
Rio Grande do Sul vive dias terríveis


As fortes chuvas e enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul causaram uma devastação sem precedentes, deixando um rastro de destruição em várias áreas do estado. Os dados atualizados mostram um total de 99,8 mil casas, entre residências, prédios e condomínios, foram destruídas ou danificadas.

O período afetado foi de 29 de abril até a tarde da última terça-feira, 7 de maio. A amplitude dos danos atingiu 417 dos 497 municípios do Estado, evidenciando a dimensão territorial da tragédia.

O prejuízo estimado é de R$ 4,6 bilhões, destacando o impacto financeiro massivo da catástrofe. O setor habitacional lidera os danos, totalizando R$ 3,4 bilhões em prejuízos.

A situação humanitária é preocupante, com o número de mortes confirmadas chegando a 100, com outras 4 sob investigação. Além disso, 128 pessoas permanecem desaparecidas. A quantidade de desalojados ultrapassa 163 mil.

No setor agrícola, os prejuízos alcançaram R$ 435 milhões, seguidos pela pecuária, com R$ 134,7 milhões em danos. A indústria e o comércio local também foram severamente afetados, acumulando R$ 92 milhões e R$ 37,5 milhões em prejuízos, respectivamente.

No âmbito público, os danos materiais, infraestruturais e nos serviços essenciais somam R$ 553,1 milhões.

As informações foram divulgadas pelas prefeituras das cidades gaúchas, da Defesa Civil do Rio Grande do Sul e da Confederação Nacional dos Municípios.

A chuva acumulada entre 22 de abril até 7 de maio em parte do Rio Grande do Sul é igual a toda a média de precipitação que estava prevista para os próximos cinco meses. Os temporais fizeram a região entrar em estado de calamidade pública, sendo considerado o pior desastre ambiental da história dos gaúchos.

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