Os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas deixaram um rastro de destruição, com ao menos 13 mortes confirmadas e diversos estragos em mais de 100 municípios.
As chuvas intensas começaram no começo desta semana, mas a previsão indica um agravamento da situação na quinta (2) e sexta-feira (3), com diminuição das chuvas a partir do sábado.
As informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) apontam para um bloqueio persistente na região Sul, concentrando as chuvas principalmente em Santa Catarina nos próximos dias. Avisos meteorológicos estão em vigor para o norte do RS e Santa Catarina, com previsão de retorno das chuvas para Porto Alegre.
O sábado (4) deve ter chuvas mais isoladas e de menor intensidade, mas existe a possibilidade de pancadas retornarem na próxima semana.
Diante da situação, o governo federal tomou medidas. Uma reunião entre o governador Eduardo Leite (PSDB-RS), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros foi realizada, garantindo recursos e a instalação de uma base do governo federal para parceria nas medidas que serão tomadas para reparar os prejuízos.
Lula declarou que a verba servirá para consertar os danos causados pelas chuvas, além de ajudar a população nas áreas da saúde, educação, além de garantir transporte, alimentos e moradia.
O presidente da República também destacou que, neste primeiro momento, a principal preocupação do poder público é resgatar pessoas.
Eduardo Leite agradeceu a Lula pelo apoio e classificou o episódio como o “pior desastre” da história do Rio Grande do Sul.
Mais cedo, o governo do Rio Grande do Sul já havia decretado estado de calamidade.
Até o momento, 13 mortes foram confirmadas, enquanto outras 21 pessoas estão desaparecidas. Ao todo, 147 cidades estão sofrendo com os impactos das chuvas e quase 10 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas.
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