O contrato entre a Prefeitura de Porto Alegre e a Pousada Garoa era de um repasse de R$ 2,7 milhões por ano. A estalagem pegou fogo na madrugada desta sexta-feira (26), deixando 10 mortos e outras 11 pessoas feridas.
O negócio foi renovado em dezembro de 2023 , custando R$ 225.448,33 mensais aos cofres públicos, totalizando R$ 2,7 milhões por ano.
O prefeito Sebastião Melo (MDB) esteve no local da tragédia por volta das 08h30 desta sexta-feira. Ele afirmou a jornalistas que o contrato com a pousada poderá ser cancelado.
O político disse ainda que a pousada apresentou todos os documentos exigidos na época da contratação, mas reiterou haver diferenças entre “o papel e a realidade”. Segundo Melo, a decisão provável será "romper com eles".
Ainda, o local estava irregular. A pousada não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio, segundo os bombeiros.
Aos jornalistas, o prefeito explicou que a gestão compra vagas sociais em pensões como a Garoa para acolher pessoas em situação de rua, por isso existe o contrato milionário.
A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. A causa do incêndio ainda não foi descoberta. Segundo os bombeiros, o fogo se alastrou rapidamente entre os quartos, que eram muito próximos. O fogo foi controlado por volta das 5h desta sexta.
Procurada pelo iG , a prefeitura ainda não se manifestou oficialmente sobre a questão contratual com a pousada.
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