Incêndio aconteceu na região central de Porto Alegre
Reprodução: Redes Sociais
Incêndio aconteceu na região central de Porto Alegre

A Pousada Garoa, que foi atingida por um incêndio na região central de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na madrugada desta sexta-feira (26) , estava funcionando irregularmente, segundo o Corpo de Bombeiros. As chamas deixaram ao menos 10 mortos. Ainda há pessoas desaparecidas no local, conforme as autoridades.

De acordo com os socorristas, 11 pessoas foram resgatadas com vida. Dentre elas, oito foram levadas pelos bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para hospitais.

A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro. A causa do incêndio ainda não foi descoberta. Segundo os bombeiros, o fogo se alastrou rapidamente entre os quartos, que eram muito próximos. O fogo foi controlado por volta das 5h desta sexta.

O local estava irregular, não tinha alvará ou plano de proteção contra incêndio, segundo os bombeiros.

Dez pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas após um incêndio atingir uma pousada no centro de Porto Alegre (RS) na madrugada desta sexta-feira (26/04). Reprodução: Flipar
A décima vítima foi encontrada no 3º andar do prédio durante as buscas dos bombeiros pela manhã.  Reprodução: Flipar
De acordo com a Prefeitura de Porto Alegre, a pousada abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade. Reprodução: Flipar
O espaço era de propriedade privada e contava com 30 pessoas presentes no momento do incidente. As causas do incêndio ainda não foram informadas.  Reprodução: Flipar
De acordo com testemunhas, uma pessoa se atirou do terceiro do andar do prédio para tentar escapar das chamas. Reprodução: Flipar
A pousada ficava localizada entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, na Avenida Farrapos. Reprodução: Flipar
A chegada dos bombeiros foi por volta das 2h da madrugada. O fogo só foi totalmente controlado por volta das 5h. Reprodução: Flipar
Duas vítimas foram encontradas no primeiro andar, cinco no segundo e três no terceiro. Reprodução: Flipar
Todas as pessoas resgatadas precisaram de cuidados médicos e tiveram que ser levadas para hospitais pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Reprodução: Flipar
Seis sobreviventes foram levadas para o Hospital de Pronto-Socorro, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Reprodução: Flipar
Desses, quatro estão em estado grave, duas precisaram ser entubadas, uma passará por uma cirurgia e outra está sendo tratada por ter inalado fumaça. Reprodução: Flipar
Outros três pacientes encontram-se no Hospital Cristo Redentor. Um deles ficou queimaduras em 20% do corpo, outro com lesão no tornozelo e uma terceira que não teve informações divulgadas até a tarde desta sexta-feira (26/04). Reprodução: Flipar
Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo se espalhou rapidamente devido à proximidade dos quartos na pousada, o que também pode ter impedido algumas pessoas de sair. Reprodução: Flipar
A Defesa Civil considera a possibilidade de incêndio criminoso, mas a Polícia Civil ainda não encontrou evidências que comprovem essa tese. Reprodução: Flipar
Segundo relatos, a tentativa de um morador de apagar as chamas com um colchão poderia ter colocado fogo nas paredes, que eram de madeira. Reprodução: Flipar
O caso agora está nas mãos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) para que seja feita uma investigação. Reprodução: Flipar
Ainda de acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o local não tinha alvará ou sequer sistema de proteção contra incêndio. Reprodução: Flipar
Também em solidariedade ao ocorrido, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), decretou luto oficial de três dias no município. Reprodução: Flipar


Contrato milionário

Ainda, a Pousada Garoa tem um contrato com a prefeitura de Porto Alegre , que foi renovado em dezembro de 2023, custando R$ 225.448,33 mensais aos cofres públicos, totalizando R$ 2,7 milhões por ano.

Em conversa com jornalistas em frente à pousada nesta sexta-feira, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), disse que "a prefeitura vai aportar todos os documentos que tem lá na Fasc [Fundação de Assistência Social e Cidadania da Prefeitura]" para verificar o caso.

"Esse convênio é com uma empresa privada, que não acolhe só moradores em situação de rua, mas tem contratos com a prefeitura, ganhou uma licitação. Isso não vem de hoje, vem lá de 2017", disse ele.

Questionado sobre a falta de alvarás pelo estabelecimento, o prefeito disse que os documentos foram apresentados no momento da licitação, mas que, "entre o papel e a realidade, sempre há uma diferença muito grande".

"Nós vamos ter que revisar ou talvez romper esse convênio com eles. Ao longo do dia, vamos tomar a decisão, mas provavelmente eu caminhe nessa direção de romper com eles", disse Melo.

O prefeito afirmou que ainda precisa checar se as vagas que a prefeitura comprou com a Pousada Garoa eram para essa unidade que pegou fogo, já que trata-se de uma rede de pousadas.

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