Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, o delegado Rivaldo Barbosa
Fernando Frazão/Agência Brasil
Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, o delegado Rivaldo Barbosa

A Universidade Estácio de Sá confirmou o desligamento do delegado Rivaldo Barbosa de seu quadro de professores após ele ser preso neste domingo (24), suspeito de planejar o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

O ex-chefe da Polícia Civil lecionava em uma unidade da instituição no Rio de Janeiro. De acordo com seu perfil no LinkedIn, ele era professor de Direito desde 2003 e coordenador adjunto do curso desde 2022.

"A instituição informa que o professor não faz mais parte de seus quadros, e que já foram tomadas todas as medidas necessárias para sua substituição e para a continuidade das aulas. Reforçamos que nossa atuação é sempre pautada por princípios de ética, correção e não-violência e que a direção da unidade está sempre à disposição dos alunos para qualquer necessidade", disse a universidade por meio de nota.

Mãe de Marielle diz que delegado tratou caso como 'questão de honra'

Rivaldo Barbosa foi nomeado chefe da Polícia Civil durante a Intervenção Militar na Segurança Pública do Rio de Janeiro, em 2018, e assumiu o posto na véspera do crime de que é acusado de estar envolvido.

Ele chegou a dizer à família da vereadora que era “questão de honra” esclarecer o assassinato de Marielle, o que tornou o seu envolvimento no caso um choque para a família. 

"A gente foi traído, não é só traído... Eu acho que era um agente, um homem de segurança, um homem que tinha, na época, um poder enorme para poder avançar no caso", detalhou Marinete, mãe da vereadora, à GloboNews .

"A minha filha confiava nele e no trabalho dele. E ele falou que era questão de honra dele elucidar o caso. Ele falou para mim que isso era uma questão de honra para ele", afirmou.

A Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil), o conselheiro do Tribunal de Contas do RJ, Domingos Brazão – irmão de Chiquinho – e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, acusados de serem os mandantes do crime que matou Marielle Franco e o motorista Anderson Torres. Para a PF, Rivaldo foi um dos mentores da execução.

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