Ministro do STF Alexandre de Moraes
Nelson Jr./SCO/STF
Ministro do STF Alexandre de Moraes

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo de documentos que embasaram a  prisão dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, em março de 2018. A operação conjunta da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal ocorreu no início deste domingo (24).

Na ocasião,  foram detidos os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, apontados como mandantes do crime que matou Marielle e o motorista Anderson Gomes. Além deles dois, o  delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações do caso.

No total, três documentos embasaram a prisão: a decisão de Moraes que autoriza a prisão preventiva; o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR); e o parecer da Polícia Federal.

De acordo com a Corte, o material vai se tornar público após ser digitalizado. Em nota, o Supremo confirmou que os três detidos foram alvo de prisão preventiva, ou seja, não há prazo definido.

Além disso, a decisão de Moraes vai ser submetida ao referendo da Primeira Turma do STF nesta segunda-feira (25), em plenário virtual. Conforme o comunicado, as prisões dos suspeitos foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira.

Os três foram levados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e  serão transferidos para a penitenciária federal de Brasília em uma aeronave da Polícia Federal ainda hoje à tarde.

Além de terem sido presos, também foi determinado que Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa sejam submetidos a medidas como buscas e apreensões, bloqueios de bens e afastamentos das funções públicas.

Relembre o crime

Na noite de 14 de março de 2018,  Marielle e seu motorista foram vítima de homicídio quando o veículo em que estavam foi alvo de tiros no bairro do Estácio, localizado na região central da cidade. Os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram detidos em março de 2019, um ano após os assassinatos, e são apontados como os executores dos crimes.

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