Larissa Vulcão diz que foi vítima de racismo
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Larissa Vulcão diz que foi vítima de racismo


A estudante e diretora do núcleo de mulheres da UNE (União Nacional dos Estudantes), Larissa Vulcão, vai processar a Gol após relatar ter sido vítima de racismo por parte de funcionários da companhia aérea no Aeroporto Internacional de Brasília, enquanto se preparava para embarcar rumo ao Rio de Janeiro.

Segundo o relato de Vulcão, a situação começou na fila para o embarque, quando uma funcionária da GOL a abordou alegando que ela estava excedendo o limite de volume para embarcar e questionou sobre uma caixa que estava em posse da estudante.

Após passar pelo raio-x, a confusão se intensificou. Um homem ao lado da funcionária teria sido agressivo em sua fala com Vulcão, exigindo que ela entregasse uma das malas. A diretora da UNE se sentiu constrangida com a abordagem.

Em um esforço para encontrar apoio, Vulcão chamou uma amiga que já havia embarcado para acompanhá-la e relatou o ocorrido para outros passageiros da fila.

Entretanto, a situação escalou quando os funcionários da companhia aérea e os envolvidos na confusão foram conduzidos ao "túnel" de embarque, onde a porta foi fechada na tentativa de ocultar o que estava acontecendo.

Relatos apontam que os trabalhadores foram agressivos e chegaram a tirar seus crachás de forma brusca para evitar serem fotografados. A GOL não ofereceu respaldo à estudante, e a situação constrangedora persistiu, inclusive afetando os procedimentos de segurança no avião.


Diante desses acontecimentos, Larissa Vulcão conta com o apoio da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e de advogados do campo popular para poder enfrentar a Gol na Justiça.

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