Dávine Muniz Cordeiro foi arremessada de um brinquedo no Parque Mirabilandia, em Olinda, sofrendo traumatismo cranioencefálico e fraturas expostas
Divulgação/Unidos Por Dávine
Dávine Muniz Cordeiro foi arremessada de um brinquedo no Parque Mirabilandia, em Olinda, sofrendo traumatismo cranioencefálico e fraturas expostas


Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (1º), pouco mais de quatro meses após ter sofrido fraturas expostas nos membros superiores e traumatismo cranioencefálico provocados quando ela foi arremessada de um brinquedo do parque de diversões Mirabilândia, em Olinda (PE) , no dia 22 de setembro do ano passado. A causa da morte não foi informada.

O momento em que Dávine foi arremessada do brinquedo chamado “Wave Swinger” foi filmado, e é possível ouvir um estrondo no momento em que ela atinge o chão. 


Ao jornal Folha de Pernambuco, o primo de Dávine, Ricardo Lima, revelou que a família "vai fazer a liberação do corpo dela hoje (quinta) pela manhã e dar entrada nos trâmites do sepultamento".


Relembre

O parque seguiu aberto e funcionando mesmo após a queda da jovem, provocada pela ruptura da estrutura de um dos brinquedos. Dias depois, quando Dávine foi transferida para um hospital particular, o Mirabilandia - que tinha se comprometido a arcar com as despesas médicas - se recusou a pagar seu tratamento. 

“Disseram que ela estava muito bem aqui na Restauração e que, quando ela melhorasse, ela fosse procurar o plano de saúde dela”, disse Ricardo Lima, primo de Dávine, à TV Globo em 30 de setembro de 2023. 

A recusa terminou em judicialização e a juíza Dilza Christine Lundgren de Barros, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou que o Mirabilandia fizesse a transferência de Dávine em um prazo de 24 horas, arcando com os custos do translado e do tratamento, sob pena de pagar multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.   

Cerca de três meses e 10 cirurgias após o incidente, a família de Dávine criou uma vaquinha virtual, pedindo ajuda para custear o tratamento em home care, de modo a poder levar Dávine para casa, pois ela vinha sofrendo com diversas infecções decorrentes de seu quadro de saúde e do ambiente hospitalar. 

"A gente tentou entrar em contato com o parque pra ver se haveria alguma negociação e o parque em momento algum se pronunciou nem dizendo que sim nem que não. Ele simplesmente ignorou", reclamou Ricardo à época.

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