Chuvas no Rio de Janeiro
Reprodução: Redes Sociais
Chuvas no Rio de Janeiro

O verão tem sido acompanhado de tragédias causadas pelas chuvas no Brasil, como é comum nesta época. No Rio de Janeiro, 12 pessoas perderam a vida , e uma mulher está desaparecida após um forte temporal na Zona Norte da cidade. Uma nova previsão indica mais uma semana de chuvas intensas em grande parte do país.

Devido a um Centro de Baixa Pressão e a presença de cavados, que são áreas de baixa pressão que aumentam a umidade na atmosfera, Santa Catarina, norte do Rio Grande do Sul, Paraná enfrentarão chuvas fortes em forma de pancadas, trovoadas e rajadas.

No Rio de Janeiro, há uma tendência de redução das chuvas a partir de quinta-feira de manhã, substituídas por um padrão mais quente e chuvas mais isoladas. Em São Paulo, a semana será predominantemente nublada, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, e temperaturas variando entre 34°C e 21°C.

A meteorologista Andrea Ramos do Inmet explica que a combinação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) com chuvas que persistem por até cinco dias e sistemas frontais resulta nesse clima. Apesar dos indicativos de chuva para o sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro devem experimentar aumento na temperatura.

Durante a semana, a previsão é de acumulados acima de 30mm e ventos superiores a 60 km/h, acionando o alerta laranja do Inmet, indicando perigo iminente de cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Na Região Norte, Amapá, parte do Pará, Rondônia e Amazonas estão em alerta laranja. Uma grande área do restante do país está em alerta amarelo, indicando perigo em potencial.

No Centro-Oeste e em partes do Sudeste, o alerta laranja se soma ao amarelo, indicando possíveis quedas de luz em estados como Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e uma pequena parte no Rio de Janeiro.

O Sul do país enfrenta previsão de tempestades com queda de granizo em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Inmet recomenda evitar abrigar-se sob árvores durante rajadas de vento, estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, e desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia, se possível.

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