A investigação sobre o que aconteceu com Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, tem afogamento como principal hipótese
Reprodução/redes sociais
A investigação sobre o que aconteceu com Édson Davi Silva Almeida, de 6 anos, tem afogamento como principal hipótese


A Delegacia de Descoberta de Paradeiros encontrou a família de argentinos que brincou com o menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, antes dele desaparecer na Praia da Barra da Tijuca , na Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (4). A família de turistas estava hospedada em um hotel na Barra, e não são suspeitos de envolvimento no sumiço da criança. 

A família do menino mencionou os estrangeiros desde o início das buscas por Edson David, informando que a criança chegou a ser vista com os turistas. Os investigadores encontraram imagens da família deixando a praia em direção ao hotel onde estavam hospedados, sem Davi.

Em depoimento, um dos turistas reconheceu a si próprio nas imagens obtidas pela polícia, e relatou ter jogado bola com o menino por aproximadamente 20 minutos. Depois, o homem que estava acompanhado de sua esposa e filhos retornou à sua cadeira e todos seguiram para o hotel, sem saber informar para onde Davi foi.


Os investigadores estão aliando as imagens de câmeras do entorno da praia aos depoimentos para tentar esgotar ao máximo a hipótese de rapto da criança, mas até agora não há indícios de que Davi teria saído da praia. 

Além disso, outro ponto que fortalece a hipótese de afogamento é a existência de  imagens que mostram o menino na beira da água por volta das 15h37, aproximadamente uma hora e meia antes de seu desaparecimento ter sido registrado. 

Algumas testemunhas relatam ter visto um salva-vidas alertar Davi de que não deveria brincar na beira d’água, pois bandeiras vermelhas indicavam a existência de uma vala naquele trecho do mar. Uma das testemunhas, um funcionário da barraca do pai de Edson Davi, informou que a criança tinha o costume de ir ao mar sozinha, e que também alertou o menino para não brincar na água.

Uma testemunha que estava numa barraca a 70 metros de onde o pai de Davi trabalha informou aos investigadores que antes de desaparecer, o menino pediu uma prancha de bodyboard emprestada três vezes, alegando que sabia nadar. O pedido foi recusado sob a alegação de que o mar estava muito perigoso.

Em seguida, Édson Davi saiu da barraca do pai e andou cerca de 100 metros pelo calçadão até um quiosque, falou com um homem e então desceu novamente para a areia pouco antes de desaparecer. A investigação e as buscas no mar continuam.

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