O celular da passageira Luciana Marley Rodzewics Santos, uma das quatro pessoas que estavam a bordo do helicóptero que desapareceu no último dia 31 , em São Paulo, parou de emitir sinais às 22h14 do dia 1 de janeiro.
A informação foi dada pelo delegado Paulo Sérgio Pilz, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band. Ele foi questionado se a aeronave pode ter caído na água.
"Não podemos descartar nada, mas se o telefone da Luciana ficou funcionando até o dia 1, às 22h14, que estávamos monitorando, ele ficou fora da água. Na água ele não iria transmitir [sinal]", afirmou o delegado.
Há sete dias, o helicóptero desapareceu no litoral norte de São Paulo. Além de Luciana, a aeronave estava com mais três pessoas: o piloto, Cassiano Tete Teodoro, Letícia Ayumi Rodzewics Sakamoto (filha de Luciana) e Rafael Torres, que convidou mãe e filha para um passeio bate-volta em Ilhabela.
O helicóptero decolou do Aeroporto Campo de Marte, na região norte da capital paulista, às 13h15.
Ainda, o helicóptero realizou um pouso de emergência antes de desaparecer . O local foi descoberto na tarde de ontem (6), durante o sexto dia de buscas. Contudo, nenhum vestígio da aeronave ou das quatro pessoas a bordo foi encontrado.
Segundo a Polícia Civil, a área já fazia parte do raio de buscas e não altera a rota da operação. Se fosse encontrado algum vestígio, equipes terrestres investigariam o local.
Neste sábado, a Força Aérea passou a utilizar o helicóptero H-60 Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, com nove tripulantes nas buscas pela aeronave desaparecida.
Já foram mais 47 horas de buscas, segundo a FAB. A área total a ser investigada é de cinco mil quilômetros quadrados.