Luciana Rodzewics, de 45 anos, e a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, estavam no helicóptero
Arquivo pessoal
Luciana Rodzewics, de 45 anos, e a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, estavam no helicóptero

Nesta quinta-feira (4), a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Polícia Militar de São Paulo dão início ao quarto dia de buscas pelo helicóptero com quatro pessoas desapareceu enquanto fazia um trajeto entre a cidade de São Paulo e o município de Ilhabela,  no litoral norte do estado, no último domingo (31).

Nessa quarta (3), um corpo foi encontrado na região, mas as equipes ainda investigam se tem relação com o caso.

O helicóptero decolou por volta das 13h do aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte da capital paulista, com destino a Ilhabela, no Litoral Norte.

Na aeronave estavam Letícia Ayumi Rodzewics Sakumot, de 20 anos, a mãe dela, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, de 46 anos, o piloto, identificado como Cassiano Tete Teodoro, 44 anos, e Raphael Torres, de 41, que convidou mãe e filha para um passeio bate-volta em Ilhabela.

O helicóptero, de modelo Robinson R-44, foi fabricada em 2001 e tinha capacidade de transportar até três pessoas, além do piloto, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O veículo em questão, no entanto, não estava autorizado a fazer táxi-aéreo, segundo a Anac. Ele é registrado sob a matrícula PR-HDB. A documentação do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade, porém, está em situaçnao regular, com validade até junho de 2024.

O último contato identificado do piloto com a equipe responsável pelo tráfego aéreo foi às 15h10, depois disso, não se sabe o paradeiro do helicóptero ou dos passageiros.

Letícia chegou a fazer contato com o namorado por mensagem avisando que eles haviam pousado "no meio do mato", em um pouso de emergência.  O namorado, então, perguntou em que local eles estavam, mas a jovem disse não saber.

O piloto já foi  investigado por realizar voos irregulares e teve sua licença para voar cassada de 2021 a 2023, ficando proibido de fazer voos comerciais de passageiros.

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