O Vaticano havia autorizado a benção à casais homoafetivos
Montagem/Portal iG - 20.12.2023
O Vaticano havia autorizado a benção à casais homoafetivos

O pastor e político brasileiro, Silas Malafaia , publicou um vídeo na última terça-feira (19) criticando a decisão do Vaticano em permitir o recebimento de bênçãos a casais homossexuais. A medida é inédita na história da instituição religiosa. No vídeo publicado pelo pastor, Malafaia diz que o  papa Francisco é um "hipócrita" que "envergonha os católicos".

"O papa é um hipócrita e envergonha os católicos. Ele agora autoriza padres e bispos a abençoarem casais homoafetivos. A pergunta é: onde no Cristianismo, em nome do amor, tem licença para pecar ou abençoar práticas pecaminosas? Em lugar nenhum”, diz o pastor brasileiro.

O vídeo nomeado "O papa é hipócrita!" foi publicado no canal do YouTube de Malafaia, e possui cerca de 4 minutos. Ele já foi acessado por mais de 90 mil pessoas, e possui mais de 15 mil likes.

A fala de Malafaia surge após o anúncio do Vaticano, feito na última segunda-feira (18), em liberar que padres concedam bênçãos a casais homoafetivos. A medida foi aprovada pelo papa Francisco , sendo válido aos casais chamados de "casais irregulares", segundo as informações publicadas no canal Vatican News.

Entretanto, o documento do Escritório de Doutrina do Vaticano traz algumas especificidades, além de argumentar a decisão. Para o texto, as bênçãos não devem ocorrer durante as liturgias regulares da Igreja, além de não poderem se assemelhar a uma cerimônia de casamento.

"Existem várias ocasiões em que as pessoas vêm espontaneamente pedir uma bênção, seja em peregrinações, em santuários, ou mesmo na rua quando encontram um sacerdote e tais bênçãos são dirigidas a todos, ninguém pode ser excluído”, afirma o texto.

Além disso, fica a cargo do padre decidir se fará a bênção ou não. "Não devem impedir ou proibir a proximidade da Igreja às pessoas em todas as situações em que busquem a ajuda de Deus por meio de uma simples bênção”.

Vale ressaltar que a mudança não significa que a Igreja Católica esteja reconhecendo a união homoafetiva. 

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