Prefeitura de Maceió decretou emergência
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Prefeitura de Maceió decretou emergência

A Defesa Civil de Maceió alertou nesta quinta-feira (30) que a mina da petroquímica Braskem, na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange , está com risco iminente de colapsar. A área já foi desocupada e a recomendação é que populares evitem os arredores do local.

No mês de novembro, pelo menos cinco abalos sísmicos foram registrados na capital alagoana, segundo o governo do estado. 

O desabamento da mina pode ocasionar a formação de grandes crateras na região, além de provocar um efeito cascata em outras minas.

A Defesa Civil Municipal informou que o colapso pode acontecer a "qualquer momento" e as consequências seriam incalculáveis, já que nada parecido teria acontecido no estado. 

“Não sabemos a intensidade, mas é certo que grande parte da cidade irá sentir. E temos outros problemas. Se houver uma ruptura nessa região podemos ter vários serviços afetados, a exemplo do abastecimento de água de parte da cidade e também o fornecimento de energia e de gás. Com certeza, toda a capital irá sentir os tremores se acontecer essa ruptura dessas cavernas em cadeia”, afirmou o coordenador-geral da Defesa Civil do Estado, coronel Moisés Melo.

O governador de Alagoas Paulo Dantas mobilizou equipes da Defesa Civil Nacional e do Sistema Geológico Brasileiro para o estado a fim de acompanhar a situação. Ele também assinou um pedido de audiência com a presidência da República para tratar sobre o assunto.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, que é de Alagoas, afirmou que entrou em contato com o ministro da integração e desenvolvimento regional, Waldez Goes, solicitando prontidão e alerta da Defesa Civil nacional no caso. Uma comitiva do governo foi para Maceió nesta sexta-feira (1º).

Em nota, a Braskem informou que a situação vem se intensificando e que segue acompanhando e compartilhando os dados de monitoramento em tempo real com as autoridades competentes. 

A empresa faz extração de sal-gema no estado. Desde 2019, as minas estão fechadas por aviso do Serviço Geológico Brasileiro que a atividade provocou afundamento do solo alagoano. 

Senador por Alagoas, Renan Filho quer responsabilização da empresa. 



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