Metrô em São Paulo sofreu paralisação na terça (28)
Fernando Frazão/Agência Brasil
Metrô em São Paulo sofreu paralisação na terça (28)

As linhas do Metrô de São Paulo e os trens da CPTM operam normalmente desde às 04h40 desta quarta-feira (29), após terem realizado uma greve na terça-feira (28) , afetando o funcionamento dos transportes da capital paulista. 

No Metrô, a linha 15-Prata ficou totalmente fora de operação. Já as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha funcionaram parcialmente. Na CPTM, as linhas 7- Rubi, 10- Turquesa e 11-Coral também funcionaram parcialmente.

As estações privatizadas, as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, operaram normalmente. As linhas 12-Safira e 13-Jade, da CPTM, também circularam de forma integral ontem.

O funcionamento parcial ocorreu devido a uma determinação da Justiça, acionada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) . Ele pediu a obrigação da presença de 100% dos funcionários do transporte durante os horários de pico e ao menos 80% no restante do dia. 

Por conta da liminar, O Metrô de São Paulo convocou, individualmente, funcionários a comparecerem no trabalho para tentar diminuir os efeitos da greve de terça-feira (28). Caso faltassem, a empresa disse que a ação poderia resultar em medidas disciplinares, sendo cogitada até a demissão .


Motivo da greve

Esta foi a quarta greve do Metrô e da CPTM neste ano. A primeira ocorreu em 23 de março, a segunda em 03 de outubro, nove dias depois ainda teve uma paralisação de duas horas das linhas 1, 2, 3 e 15 e por fim, a última até o momento, aconteceu ontem.

O principal motivo da paralisação era se posicionar contra as privatizações propostas pelo governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas. 

A CPTM, Metrô e Sabesp, que entraram em greve, propuseram catraca livre na terça-feira, mas a proposta não foi autorizada. "Tarcísio não liberou a catraca livre durante a greve unificada desta terça, e ainda chamou os sindicatos de irresponsáveis. Irresponsável é insistir no modelo privatista que, mesmo com mias dinheiro, apresenta maiores falhas, dando prejuízo tanto ao estado quanto à população", diz o Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo.

Em coletiva de imprensa,  o governador disse que a greve é "política" e que os trabalhadores "não aceitam o resultado das urnas", já que as privatizações estavam entre as principais pautas defendidas por Tarcísio durante as eleições.


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