Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino
Tânia Rêgo/Agência Brasil - 16/10/2023
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (6) que irá "notificar a concessionária de  energia elétrica em São Paulo (Enel) para explicar a interrupção nos serviços essenciais". Parte da capital paulista e a Região Metropolitana de São Paulo estão sem luz desde sexta-feira (3).

"O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor, vai notificar a concessionária de energia elétrica em São Paulo para explicar a interrupção nos serviços essenciais. Outras iniciativas serão anunciadas pelo secretário @wadih_damous", escreveu Dino nesta manhã.

Segundo o último comunicado da Enel, 500 mil imóveis ainda estão sem energia nesta segunda-feira (6) . Desde sexta-feira (3), as chuvas deixaram mais de 2,1 milhões de pessoas sem luz.

A situação está sendo resolvida gradualmente pela Enel, que previa o reestabelecimento total na terça-feira (7). No entanto, em publicação no X (antigo Twitter), a empresa afirmou que não tem mais previsão por conta das quedas de árvores.

"Os ventos de 100 km/h que atingiram São Paulo, provocaram quedas de árvores e com isso você ficou sem energia. Triplicamos o número de equipes, mas precisamos construir as redes de novo e é uma operação de alta complexidade que leva tempo. Por isso, ainda não temos previsão", disse a concessionária.

Na manhã desta segunda-feira,  Ricardo Nunes afirmou a TV Globo que as regiões que seguem sem energia precisam de remoção de árvores que caíram sobre a fiação, no entanto, a retirada pelos agentes da Prefeitura depende da desenergização pela Enel.

Dentre os bairros que ainda sofrem com a falta de energia estão: Campo Limpo, Vila Mariana, Planalto Paulista e Ipiranga, na Zona Sul, o Jaçanã e a Freguesia do Ó, na Zona Norte, o Butantã, na Zona Oeste e Guaianases e Mooca, na Zona Leste.

As chuvas ainda deixaram sete mortos no estado, sendo uma pessoa em Limeira, atingida por um muro; uma em Osasco, após queda de árvore sobre um carro; uma em Santo André, atingida por destroços que caíram de um prédio; uma em Suzano; uma em Ilhabela, em decorrência de um naufrágio e duas na capital, todas após quedas de árvores.

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