Nesta terça, funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fazem uma greve conjunta por 24 horas em São Paulo
Paulo Pinto/Agência Brasil - 02/10/2023
Nesta terça, funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fazem uma greve conjunta por 24 horas em São Paulo

Além do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), os funcionários da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo)  também participam da greve nesta terça-feira (3). As paralisações começaram a ser registradas desde o início da madrugada de hoje e tem previsão de durar 24h.

Em comunicado das 7h desta terça, porém, a Sabesp informou que "todos os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos operam normalmente" e que não seriam afetados pelas paralisações.

"Todos os esforços são feitos para garantia dos serviços essenciais e atendimento à população do Estado de São Paulo", afirmou a companhia estatal em publicação nas redes sociais.

O ato acontece em protesto aos  projetos de privatizações do governo, que também incluem as redes metroferroviária e a de saneamento.

De acordo com o Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente), um ato político será realizado às 15h na Sabesp do bairro da Ponte Pequena, localizado no distrito do Bom Retiro, na região central da cidade de São Paulo.

Na última sexta (29), o Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT) concedeu liminar para que o Metrô e a CPTM funcionem com 100% dos serviços durante o horário de pico, isto é, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e com 80% nos demais horários. A multa é de R$ 500 mil para cada um dos sindicatos em caso de descumprimento.

Conforme a decisão, no caso da Sabesp, ao menos 85% dos funcionários devem trabalhar, sob pena de multa de R$ 100 mil, o que foi mencionado em comunicado da empresa.

Confira o texto, na íntegra:

"O Governo de São Paulo atua nas esferas administrativa e judicial para que a população não seja prejudicada pela greve ilegal da CPTM, Metrô e Sabesp nesta terça-feira (3).

A Justiça determinou a manutenção do transporte sobre trilhos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp, sob pena de multas diárias de até meio milhão de reais aos sindicatos. O Judiciário também proibiu a liberação das catracas, proposta de forma irresponsável pelos grevistas, sem considerar os altos riscos de tumultos e acidentes nas estações.

A gestão estadual aguarda que as categorias cumpram as decisões judiciais para que os direitos da população sejam preservados. Também reforça que os serviços concedidos de Metrô, nas Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, e de trens, nas Linhas 8–Diamante e 9–Esmeralda, estarão funcionando normalmente durante a paralisação".

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