Policiais do Bope fecham a Avenida Nossa Senhora da Penha, na Penha
Reproduçao TV Globo
Policiais do Bope fecham a Avenida Nossa Senhora da Penha, na Penha

Nas últimas 48 horas, a Região Metropolitana do Rio de Janeiro testemunhou três casos trágicos de mortes por balas perdidas , elevando o número de vítimas a 79 neste ano, com 26 delas perdendo suas vidas.

No dia 16, terça-feira, Ivonildo Lino , de 73 anos, foi baleado dentro de sua própria casa, localizada no Complexo da Penha. Em seguida, na quinta-feira, dia 18, Alan Lazarini Pinto , de 44 anos, perdeu a vida após ser atingido por três disparos em Senador Camará.

No mesmo dia, Glória Cherfan, de 36 anos, foi fatalmente ferida por uma bala durante um confronto entre criminosos em Acari , tombando morta na calçada.

Glória, que era proprietária de um trailer de lanches na Favela do Amarelinho , foi atingida na rua. Embora os bombeiros tenham sido acionados para socorrê-la, os vizinhos decidiram levá-la a uma unidade de saúde antes de sua chegada.

Infelizmente, a direção do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla informou que Glória já havia chegado ao local sem vida. Ela deixa para trás três filhos, sendo o mais novo com apenas 10 anos.

Ivonildo Lino, que vivia sozinho na Favela do Grotão , no Complexo da Penha, foi alvejado durante uma operação policial para prender chefes do tráfico que ocorreu na terça-feira.

Embora acredite-se que ele tenha sido atingido nesse dia, sua morte só foi descoberta na quarta-feira (17), quando seu neto, preocupado com a falta de notícias do avô, decidiu ir até sua casa. Ao pular o muro, ele se deparou com o corpo de Ivanildo em uma poça de sangue seca.

Alan Lazarini Pinto lutou por mais de uma semana pela vida, mas infelizmente não resistiu e morreu nesta quinta-feira. No dia 10, quarta-feira da semana passada, Alan foi atingido por três tiros após sair da academia na Rua Murilo Braga, em Senador Camará.

Nesse momento, uma operação policial estava em andamento na comunidade. Ele foi levado para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, e passou por várias cirurgias.

Amigos chegaram a usar as redes sociais para pedir doações de sangue do tipo A+ para ajudar Alan. Mas, segundo seus familiares, ele acabou sofrendo complicações durante a internação e não conseguiu sobreviver.

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