As investigações
sobre a atuação da Polícia Rodoviária Federal
( PRF
) durante o 2º turno das eleições presidenciais de 2022
ganharam novas atualizações nesta quarta-feira (19). A direção da corporação anulou a decisão do ex-corregedor, que havia feito o arquivamento
de parte da investigação.
Durante o 2º turno das eleições do ano passado, alguns agentes da PRF efetuaram blitze e bloqueios nas rodovias, o que atrasava ou impossibilitava a chegada dos eleitores nos pontos de votação. Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já apresentava vantagem perante ao adversário, Jair Bolsonaro (PL).
A PRF retornou com as investigações após encontrar lacunas técnicas na apuração anterior, além dos novos fatos relacionados com a antiga gestão. A corporação passou por uma mudança de corregedor, após a exoneração de Wendel Benevides Matos, que aconteceu na última semana.
A corporação promoveu investigações internas sobre as ações . Entretanto, Matos, que havia sido indicado ao cargo por Bolsonaro, pediu que houvesse o arquivamento parcial da investigação .
Segundo Matos, não foram encontrados quaisquer irregularidades nas regiões. O ex-corregedor pediu que continuassem as investigações em apenas 5 estados. Entretanto, a nova cúpula da PRF discordou da decisão de Matos, e voltou com as apurações em todas as localidades.