O CONAMA é formado por representantes da União, dos Estados, dos municípios e empresários
Divulgação/Conama - 14.04.2023
O CONAMA é formado por representantes da União, dos Estados, dos municípios e empresários

Foi divulgado pelo Governo Federal a lista das entidades ambientalistas que irão compor o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). O anúncio foi realizado nesta sexta-feira (14), e provem um mandato de dois anos, deixando as 13 entidades no Conselho entre 2023 e 2025.

Ao todo, 47 candidaturas foram analisadas. Delas, 13 foram escolhidas. Elas deveram trabalhar em diferentes instanciais, sendo três em âmbito nacional e as demais divididas nas regiões brasileiras.

Para o plano nacional, destaca-se a eleição da World Wide Fund For Nature (WWF). Ela se trata de uma organização não-governamental, fundada na Suíça em 1961. Os trabalhos são focados na redução do impacto humano na degradação do meio ambiente. A frente ao qual trabalham ganhou muita visibilidade pela oposição posta pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às políticas ambientais.

As atuações das entidades regionais se dividem em: proteção das bacias hidrográficas (Baleia Jubartem Giaicuy); preservação de espécies ameaçadas (Funatura); desenvolvimento sustentável (TERRAZUL, ADDE, WCS); ecoturismo (FUNPAPI) e na preservação ambiental (ACAPRENA, AMAR, MOVER).

O CONAMA atua desde 1982, e trata-se de um órgão cultivo e deliberativo, responsável por criar estudos e assessorar o governo nas questões de diretrizes ambientais. Eles aconselham quais medidas devem ser tomadas nas questões relacionadas a exploração de recursos naturais e preservação ambiental.

No órgão, representantes do governo federal, estadual e municipal juntam-se com empresários e entidades sócio-civis para promover o trabalho. Eles atuam em sessões de colegiado com o objetivo de abordar a criação de leis, apresentação de projetos e fiscalização das legislações ambientais.

Durante o governo Bolsonaro, o conselho teve um corte de 96 membros atuantes para 23. Na época, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, elogiou a manobra, argumentando que a mudança traria “melhor foco e posicionamento mais objetivo”.

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