Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, foi exonerado do gabinete do deputado estadual Filippe Poubel (PL)
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Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, foi exonerado do gabinete do deputado estadual Filippe Poubel (PL)

O ex-assessor preso na última quinta-feira (19) por financiar transporte de golpistas para Brasília nos atos do dia 8 de janeiro, Carlos Victor Carvalho, gravou vídeos durante o expediente na porta do Quartel General (QG) do Exército em Campos dos Goytacazes. Na época, Carvalho trabalhava na Alerj. Carlos era assessor do deputado estadual do Rio Felippe Poubel (PL), trabalhando no gabinete entre junho de 2022 até a semana passada. 

Carlos publicou no Facebook uma entrevista em live, ao qual contava a movimentação nos atos antidemocráticos que aconteceram no Norte Fluminense, entre os dias 1 e 3 de novembro.

Inicialmente, o assessor convocou apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para comparecerem a um protesto no Exército Guarus, ocorrido no dia 2 de novembro. Carlos pedia intervenção federal, não aceitando o resultado tido nas eleições. O vídeo foi publicado entre 10h e 15h de uma terça-feira, horário em que deveria estar na Alerj.

No dia seguinte, uma quarta-feira em que estava a instituição em funcionamento, ele teria discursado novamente: "chega de andar nas quatro linhas, agora é hora da verdade. É hora de lutar pelo Brasil. Vem você para rua lutar pela sua família, pela sua liberdade". 


As manifestações continuaram ao longo da quinta-feira. Às 13h30, ele publicou registros dos atos, ao qual bolsonaristas catam o hino nacional em frente ao QG. às 16h, outra publicação é feita sobre as movimentações.

Carlos Victor Carvalho é apontado como um dos apoiadores e financiadores dos atos que levaram a depredação da sede dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Além disso, ele gerenciava perfis de apoio ao ex-presidente nas redes sociais. Na semana passada, após ficar três dias foragido por se tornar alvo da operação Ulysses, ele foi preso.

Em nota, a Polícia Federal publicou que "na manhã de 19/01, policiais federais da Delegacia de Polícia Federal em Campos dos Goytacazes prenderam o terceiro alvo da operação. O homem foi encontrado em uma pousada no município de Guaçuí, no Espírito Santo. Com isso, os três mandados de prisão foram cumpridos de forma efetiva". No mesmo dia, ele foi exonerado do cargo da Alerj.

Outros dois suspeitos de financiarem os atos foram presos: o subtenente Roberto Henrique de Souza Júnior e a doceira Elizângela Cunha Pimentel Braga. 

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