O ministro do Supremo Tribunal Federal
Alexandre de Moraes
ordenou o cancelamento do passaporte de Esdras Jonatas dos Santos. O apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL-RJ) é acusado de participar de atos antidemocráticos em frente a uma unidade militar em Belo Horizonte.
Esdras entrou na justiça e conquistou uma decisão favorável sobre a obstrução da avenida na capital mineira onde estava localizada a ocupação. Porém, pouco tempo depois, Moraes derrubou a determinação. A conduta do juiz que autorizou a obstrução está sendo analisada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Moraes cancelou o passaporte no dia 11 de janeiro. O ministro argumentou que Esdras é suspeito de liderar manifestações antidemocráticas e há informações de que "teria se evadido do território nacional".
O magistrado enviou sua determinação para a Polícia Federal e ao Itamaraty para que sejam adotadas “todas as providências necessárias para obstar a emissão de quaisquer outros passaportes em nome do investigado”.
Acampamento em Belo Horizonte
No dia 7 de janeiro, Moraes estipulou pagamento de multa de R$ 100 mil a Esdras, o autor responsável pela solicitação para manter a obstrução em frente à unidade militar. A autorização judicial ocorreu no mesmo dia em que o ministro do STF determinou o desbloqueio da avenida.
Com a desobediência do juiz Wauner Batista Ferreira Machado, da 3a Vara da Fazenda Pública Municipal da Justiça em Minas Gerais, o ministro Luís Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça resolveu afastá-lo para prestar esclarecimentos.
Esdreas também é investigado por possível participação no ato de terrorismo de 8 de janeiro que ocorreu em Brasília. Moraes autorizou que investigadores identifiquem vândalos e golpistas que depredaram a Praça dos Três Poderes por meio da coleta de material biológico.
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