A futura primeira-dama do presidente eleito Luiz Inácio Lula
da Silva (PT), Janja
da Silva, informou que doze chefes de Estado confirmaram presença
na posse
em 1º de janeiro de 2023. Segundo ela, a expectativa para público na Esplanada dos Ministérios para acompanhar o evento são de cerca de 300 mil pessoas.
A organização da posse disse que o convite foi feito a todos os países que mantém relações diplomáticas com o Brasil. Por tal motivo, alguns chefes de Estado como Nicolás Maduro não foi convidado, uma vez que o governo Jair Bolsonaro (PL) cortou relações entre o Itamaraty e a Venezuela. Ainda assim, integrante da organização da posse dizem estar trabalhando para convidar Maduro de outras formas.
Dentre os países confirmados estão:Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Espanha (representada pelo rei), Guiné Bissau, Portugal e Timor Leste.
Há alguns dias, Janja divulgou que o evento seria chamado de "Festival do Futuro", e que contariam com diversos nomes da música brasileira.
A incerteza da presença de Bolsonaro na posse vem sendo discutida pela equipe, ao qual Janja informou que "a cerimônia institucional tem um protocolo, que diz que o presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar como iremos fazer isso".
Outros detalhes da posse estão sendo avaliados, como o tradicional desfile em carro aberto, um Rolls-Royce. Segundo a futura primeira-dama, o carro necessita de alguns reparos e está em análise para ver se ele "está em condições".
Janja
ainda demonstrou preocupação com os tiros de canhão dados na posse
, procurando artifícios que não sejam tão nocivos aos animais de estimação. "Estamos preocupados com o barulho das salvas de canhão e fogos de artificio que possam perturbar pessoas com deficiência e os animais. Vamos conversar com o cerimonial do Senado sobre a salva de tiros que está no protocolo oficial da posse. Com relação aos fogos de artificio, se tiver será sem ruído."
A esposa de Lula é a coordenadora do núcleo de transição, responsável pela posse presidencial. Juntos a Janja na organização, estão o embaixador Fernando Luis Lemos Igreja e Márcio Tavares, do setorial de Cultura do PT.