Um adolescente de 16 anos realizou um atentado em duas escolas na cidade de Aracruz , no Espírito Santo nesta sexta-feira (25) . O ataque deixou três pessoas mortas e 13 feridas. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas alguns detalhes já foram divulgados pela Polícia Civil e a Polícia Militar .
Como o tiroteio aconteceu?
Na manhã desta sexta-feira, o adolescente armado com roupas similares ao do Exército arrombou o cadeado do portão da escola pública Primo Bitti e foi direto à sala dos professores, onde efetuou os primeiros disparos. Em seguida, ele se deslocou até a escola particular Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), no mesmo bairro, e disparou contra os alunos.
Quais foram os recursos do crime?
O assassino utilizou o carro do pai, um Renault Duster dourado que ele cobriu a placa. A arma do crime, segundo a Polícia Militar foram duas, uma pistola .40 e um revólver 38. Um dos equipamentos pertencia ao pai, que é policial militar.
Ele foi preso. Mas confessou?
O adolescente foi preso por volta das 14h em casa . Os militares relataram que foi uma operação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal. Primeiro, eles identificaram o veículo utilizado para a fuga e depois cercaram a residência do garoto.
Os pais incentivaram o filho a se entregar e ele confessou o crime contando vários detalhes, inclusive que planejou o atentado há dois anos. No entanto, a motivação ainda está sendo investigada.
E as vítimas?
Duas professoras, da escola estadual Primo Bitti foram mortas. Na escola particular o jovem matou uma aluna de onze anos.
Segundo o governador do Espírito Santo, das 13 pessoas feridas, três professoras estão em estado grave e um estudante do ensino infantil está "em estado gravíssimo".
O que se sabe sobre o assassino?
Ele era aluno da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti. Segundo a Secretaria da Educação, ele era um aluno tranquilo.
A Polícia Civil informou que o jovem utilizava o símbolo da suástica preso na roupa camuflada. O objeto foi apreendido quando os agentes revistaram a casa.
Durante o depoimento, os policiais disseram ainda que ele estava calmo. "Foi uma conversa muito colaborativa com uma riqueza de detalhes e acompanhado dos pais. Parece que ele estava em estado de choque, mas estava muito tranquilo e não pareceu arrependido", disse a Polícia Civil.
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