A ex-advogada Jorgina de Freitas morreu aos 71 anos na terça-feira (19) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ela estava internada no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes desde dezembro do ano passado, quando sofreu um acidente de carro. A unidade de saúde afirmou que o veículo capotou.
Jorgina foi responsável pela maior fraude ocorrida no Brasil contra a Previdência Social — um esquema de desvio de verbas de aposentadorias estimado em US$ 500 milhões. Segundo a Procuradoria-Geral do INSS, o prejuízo chegou a quase R$ 2 bilhões. O esquema ficou conhecido como "escândalo da previdência".
Em 1992, a ex-advogada foi condenada a 14 anos de prisão, mas ficou foragida até 1997, quando foi encontrada na Costa Rica e extraditada no ano seguinte para o Brasil. Ela então foi presa em 1998 e, em 2001, teve o registro profissional cassado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Em junho de 2010, uma sentença declarou extinta a pena e Jordina foi solta, após passar 12 anos na cadeia.
O corpo de Jorgina será sepultado na tarde desta quinta-feira (21) no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, também na Baixada Fluminense.
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