Os brasileiros ficaram mais infelizes ao longo dos últimos 9 anos. É o que indica uma pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, empresa especializada em estudos e inteligência.
O levantamento aponta que, enquanto em 2013 cerca de 81% dos brasileiros afirmaram ser “muito” ou “bastante” felizes, em 202 o número caiu para 63%. Uma diferença de 18 pontos percentuais.
A pesquisa questionou ainda pessoas de 30 diferentes países os motivos que levam os cidadãos a se sentirem felizes. No caso do Brasil, 92% dos entrevistados mencionaram “saúde mental e bem-estar”, e 90% citaram “saúde física e bem-estar”.
Dois motivos causadores da felicidade ficaram empatados na terceira posição: “sentir-me no controle da minha vida” e “sentir que minha vida tem sentido”, ambos mencionados por 80% dos brasileiros.
Recorte internacional
O estudo apontou que Holanda e Austrália, com 86% e 85%, respectivamente, foram os países que registraram a maior quantidade de pessoas felizes no mundo. China e Grã-Bretanha, ambos com 83%, completam a lista dos quatro países com maior índice de felicidade.
Já as menores porcentagens de pessoas felizes foram registradas na Turquia (42%), na Argentina (48%) e na Hungria (51%). Levando-se em conta uma média global, o nível de felicidade dos países está em 67%, uma redução de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa do Ipsos realizada em 2013.
O intituto entrevistou de forma on-line, entre 19 de novembro e 3 de dezembro de 2021, 20.504 pessoas, sendo aproximadamente 1.000 delas brasileiras. A margem de erro dos dados apresentados no estudo é de 3,5 pontos percentuais
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