Parentes de um adolescente de 17 anos acusam policiais militares do 16º BPM (Olaria) de terem atirado e matado o jovem na noite desta segunda-feira (4), em Cordovil, na Zona Norte do Rio. Segundo a família de Cauã da Silva dos Santos, ele teria sido baleado no peito por um PM ao deixar um evento que recebia crianças na comunidade do Dourado. Eles contam que o jovem era lutador de jiu-jítsu e luta livre há três anos, integrava um projeto social na região e não tinha envolvimento com o tráfico de drogas. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira pelo "Bom dia Rio", da TV Globo.
Os parentes dizem ainda que depois de ser baleado, o corpo do jovem foi jogado em um canal que corta a comunidade. Eles também contaram que tiraram Cauã e o levaram para o Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, na tentativa de prestar socorro. Entretanto, ele já chegou morto na unidade de saúde.
A família do rapaz contou que no momento em que ele foi alvejado não havia operação ou troca de tiros. Moradores da comunidade do Dourado chegaram a fazer uma manifestação pedindo por justiça e um ônibus foi incendiado. Segundo familiares, Cauã também trabalhava em um ferro-velho e tinha o sonho de se alistar nas Forças Armadas.
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À TV Globo, a Polícia Militar afirmou que um procedimento apuratório foi instaurado para investigar todas as circunstâncias da ação.
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