Corpo de Helena Leite de Carvalho Paulino foi trocado
Reprodução/redes sociais
Corpo de Helena Leite de Carvalho Paulino foi trocado

A família da pequena Helena Leite de Carvalho Paulino, de 1 ano e 11 meses, que teve a história repercutida após ser encontrada morta abraçada à vó e madrinha no Morro da Oficina, em Petrópolis, teve de lidar com mais um episódio dramático. Familiares da bebê foram ao IML na quarta-feira (16) reconhecer o corpo da criança, no entanto, logo depois uma outra família reconheceu o mesmo corpo como sendo de uma outra menina, chamada Elena.

Ao fazer o reconhecimento, o tio de Elena não identificou que a menina era sua sobrinha, mas pensaram que a Helena sim. Por causa da confusão, os parentes de Helena só descobriram o erro ao chegarem no sepultamento, na quinta-feira (17). No mesmo dia, o corpo de Elena retornou ao IML para que a troca pudesse ser feita. Nesta sexta-feira, os pais da Helena foram ao IML cumprir os trâmites legais para enterrar a filha.

Corpo da madrinha já foi reconhecido

Maria Eduarda Carminate de Carvalho, de 17 anos, foi encontrada pelos socorristas na quarta-feira (16). A mãe da jovem, Gizelia de Oliveira Carminate, de 36 anos, comoveu o Brasil ao passar a manhã procurando pela filha. Com uma enxada na mão para cavar na lama, a história não teve um final feliz e o corpo da jovem foi encontrado soterrado.

O corpo da jovem foi enterrado em Minas Gerais, nesta sexta-feira.

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Famílias reclamam de demora na liberação dos corpos

Outras famílias também contaram da dificuldade em conseguir informações no IML e criticaram a demora na liberação dos corpos. A educadora Margareth Pereira, de 41 anos, relatou nesta sexta-feira a angústia pela demora na liberação do corpo da mãe, uma das centenas de vítimas fatais do temporal que atingiu Petrópolis. A moradora do Alto da Serra disse que o reconhecimento foi feito na quarta e criticou a burocracia para a remoção.

"Ela foi encontrada na quarta, por volta de 12h. Nós chegamos no IML, entregamos toda a documentação, saímos de lá muito tarde com a promessa de que eles ligariam para a gente voltar e liberar o corpo. Como eles não ligaram, fomos para lá às 6h da manhã de ontem e só saí às 22h com mais uma promessa de que liberariam o corpo hoje cedo, mas até agora nada", lamentou Margareth.

Nesta sexta-feira, o IML passou a trabalhar com dois caminhões e dois contêineres frigoríficos. Anteriormente havia somente um caminhão disponível para suportar todos os mais de 120 corpos encontrados.

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