Das 31 barragens em situação de emergência em Minas Gerais, três estão no nível 3, que indica risco iminente de rompimento e necessidade de evacuar as regiões.
A informação veio à tona nesta quarta-feira (12) após as mineradoras entregarem os dados solicitados pelo governo
do estado. A gestão mineira havia dado um prazo de 24 horas para que os relatórios fossem disponibilizados.
As barragens cujo caso é mais crítico são da Vale S/A. Trata-se da Forquilha III, em Ouro Preto, Sul Superior, em Barão de Cocais, e B3/B4, em Nova Lima.
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Segundo o G1 MG, outras seis barragens estão no nível 2, quando há risco de rompimento e é recomendada a retirada de moradores, caso das barragens de Xingu, em Mariana; Capitão do Mato, em Nova Lima; de rejeitos, em Itatiaiuçu; Forquilha I, em Ouro Preto; Forquilha II, em Ouro Preto; e Grupo, também em Ouro Preto.
Há ainda outras 22 barragens no nível 1, quando há anormalidade, mas sem necessidade de retirada de moradores vizinhos. Todos esses dados vão ser analisados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad) e pelo Ministério Público de Minas (MP-MG).
De acordo com a publicação, em meio às informações disponibilizadas está o volume de chuva que incidiu sobre as barragens, a existência ou não de um plano para o período chuvoso e outras ações. Assim como aconteceu na Bahia, em dezembro, o território mineiro tem sofrido com fortes chuvas no início deste ano. Até o momento, 24 mortes foram confirmadas com a devastação.