A cabeleireira de 46 anos perdeu parte dos seios após uma cirurgia plástica
Reprodução/Arquivo Pessoal
A cabeleireira de 46 anos perdeu parte dos seios após uma cirurgia plástica

Uma cabeleireira de 46 anos perdeu parte dos seios após uma cirurgia plástica na capital goiana. A paciente relatou que já tinha próteses de silicone há dez anos e, ao conhecer o médico por meio de indicações de outras mulheres, decidiu fazer dois procedimentos: lipoaspiração e a troca das próteses antigas. Na ocasião, ela também faria a retirada de pele excedente dos seios.

A mulher, que já se consultou com outros profissionais para a resolução do caso, afirma que a situação é irreversível e processa o médico que a operou. A paciente move uma ação na Justiça contra o médico, que corre em segredo de Justiça, por danos materiais, morais e estéticos. O valor do pedido de indenização é de R$ 220 mil.

De acordo com a mulher, que preferiu não ter o nome divulgado, ela percebeu que havia algo errado já no pós-operatório. No entanto, o médico teria dito que a aparência dos seios estava normal.

“Fui mutilada. Ele tirou muita pele e as auréolas dos meus seios necrosaram. Acabou com meu emocional. Ele é um açougueiro”, disse a mulher ao portal G1.

Entenda o caso

O procedimento aconteceu em agosto de 2019, com custo total de aproximadamente R$ 20 mil. No entanto, a cabeleireira conta que no processo de recuperação já percebeu que algo não estava certo. Segundo ela, as auréolas começaram a escurecer e necrosar.

“Eu voltei e ele disse que era normal. Depois me mandou fazer um outro tratamento. No final, ele disse que era só fazer uma pigmentação. Quando fui ver, era uma tatuagem para simular a auréola”, disse a mulher.

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Ela contou que chegou a comprar uma espécie de prótese que imita as auréolas e os mamilos. Tudo por vergonha do marido e para tentar lidar com a autoestima abalada.

O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) informou que o código ético do órgão determina que a tramitação de procedimentos e sindicâncias sejam sigilosos. O nome do médico também não foi divulgado.

No último dia 15 de dezembro, houve uma audiência de conciliação, mas não foi feito nenhum acordo. Uma nova audiência deve ser marcada para ouvir testemunhas e dar continuidade ao processo.

As informações são do jornal Metrópoles

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