Prédio da Anvisa
Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Prédio da Anvisa

Um jovem de 17 anos, morador da cidade gaúcha de Lindolfo Collor, é investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e pela Polícia Federal por ser suspeito de ter enviado ameaças aos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, nesta segunda-feira. Ele já havia sido apreendido pelas autoridades na última sexta-feira, após fazer uma live nas redes sociais em que mata um cachorro, após torturá-lo com um martelo e uma faca.

A live foi feita como parte de um desafio proposto no grupo de jovens de extrema-direita do qual o adolescente faz parte. De acordo com o jornal Zero Hora, o jovem é filho de um pedreiro e recebe atendimento médico por conta de problemas psiquiátricos.  Após o episódio da morte do cachorro, ele foi internado em um centro de atendimento socioeducativo da Fundação de Assistência Social e Comunitária (Fase), no Vale do Sinos.

No email enviado aos funcionários da Anvisa, é feita a ameaça de a "purificar a terra onde a Anvisa está instalada usando combustível abençoado". Os dados pessoais do jovem, como nome e CPF, também estariam no conteúdo da mensagem. Antes de se despedir com uma saudação nazista, o autor do texto afirma não temer os agentes da Polícia Federal: "estarei muito longe quando o ministro Xandão (Alexandre de Moraes) mandar os vagabundos parasitas da PF (Polícia Federal) aqui pra casa"

No email, também estaria anexado um vídeo em que o autor do texto mata enforcado um cachorro.  

De acordo com a delegada Raquel Peixoto, responsável pelo caso, apesar das pistas indicarem o jovem como autor da ameaça, ainda não é possível fazer essa afirmação. Segundo ela, em entrevista ao Zero Hora, pelo menos outras 30 pessoas fazem parte do mesmo grupo de extrema direito do adolescente, que poderiam ter usado seus dados

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