Prestaram depoimento, na última terça-feira (14), o filho mais velho de Dr. Jairinho, o estudante de Direito, Luis Fernando Abidu Figueiredo Santos, de 24 anos, e um policial civil, identificado como Sigmar Rodrigues de Almeida, amigo de Leniel Borel, pai do menino Henry Borel.
No primeiro momento, Luis foi questionado pela promotoria, sobre o porquê de seu pai ter sido cassado na Câmara Municipal do Rio, se era tão querido e conciliador. O rapaz afirmou que o pai perdeu o mandato por conta da repercussão midiática do caso sobre a morte de Henry Borel.
Já o policial civil Sigmar Rodrigues, que foi a sétima testemunha a depor nesta terça-feira, disse durante a audiência: "Nossa intenção, minha e do Leniel, sempre foi de encontrar a verdade", afirmou.
O policial disse que se tornou amigo do pai da vítima no fim do ano passado porque frequentavam a mesma igreja. Sigmar foi arrolado como testemunha de defesa de Jairinho.
O policial reforçou ainda que durante o enterro do menino, Jairinho tocou as costas do Leniel e sugeriu que ele "fizesse outro filho". "Eu ouvi ele dizer : 'Vida que segue, daqui a pouco você faz outro filho".
Sigmar também confirmou que o pai de Henry elogiava a maternidade de Monique e gostaria de voltar com ela.
Ao todo, dez testemunhas foram ouvidas nesta terça-feira. A audiência será retomada amanhã às 9h30 no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ).