Após o Ministério da Saúde e o aplicativo ConecteSUS serem alvo de um ataque hacker na madrugada desta segunda-feira (10) , a Polícia Federal abriu um inquérito nesta tarde para investigar o caso.
Segundo as autoridades, os dados não foram criptografados, mas houve o comprometimento de sistemas de notificação de casos de Covid-19, do Programa Nacional de Imunização (PNI) e do ConecteSUS.
Uma equipe do Núcleo de Operações de Inteligência Cibernética da corporação está analisando o caso, segundo a PF.
A investigação vai apurar os seguintes crimes: invasão de dispositivo informático; interrupção ou perturbação de serviço informático, telemático ou de utilidade pública; e associação criminosa. A pena vai de dois a cinco anos de prisão e multa.
“Uma equipe da Polícia Federal do Núcleo de Operações de Inteligência Cibernética se deslocou para o ‘data center’ do Ministério da Saúde (DATASUS), onde foram procedidas as primeiras análises periciais para a investigação policial. Foi constatado que os bancos de dados de sistemas do Ministério da Saúde não foram criptografados pelos hackers”, informou a PF por meio de nota.
Mais cedo, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, afirmou que os os dados da pasta não ''serão perdidos'', apesar da invasão . Além disso, ele declarou que agora é o momento de ''resgatar'' essas informações e colocar ''à disposição da sociedade''.
Após o ataque cibernético, os invasores, denominados de 'LAPSUS$ GROUP', deixaram uma mensagem para quem tentava acessar os endereços que dizia: "Nos contate caso queiram o retorno dos dados".