O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quinta-feira (9), que a ida da única filha, Laura Bolsonaro, de 10 anos, para um Colégio Militar, é necessária para preservar a segurança da menina. "É uma questão de segurança".
"Se eu não estou seguro, imagina a minha filha?", afirmou Bolsonaro durante conversa com apoiadores.
Entenda
Em agosto, Bolsonaro pediu ao Exército para que a filha fosse matriculada no Colégio Militar de Brasília para o ano de 2022 de forma excepcional, sem a necessidade de passar pelo processo seletivo da escola.
No fim do mesmo mês, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, aceitou o pedido de Bolsonaro e permitiu a matrícula Laura no colégio.
O processo seletivo para o Colégio Militar de Brasília tem a concorrência de 1.057 candidatos para 15 vagas (70,4 inscritos por vagas).
Jair Bolsonaro já disse que participa pouco da educação de Laura e atribuiu à primeira-dama Michelle Bolsonaro, "90%" da responsabilidade sobre a vida escolar da filha. "Tem dia, confesso a você, que saio de manhã, chego e nem a vejo em casa", afirmou.