A operadora de saúde Prevent Senior assinou nesta sexta-feira (22), um acordo com o Ministério Público de São Paulo. A empresa conseguiu negociar e retirar uma clásula que previa a criação de um conselho gestor, além de alterar o prazo para colocar as medidas propostas em prática.
O termo de ajustamento de conduta (TAC) foi sugerido na última semana e faz parte da investigação da CPI aberta no Ministério Público, que tem como obejtivo apurar as possíveis ilegalidades dos estudos realizados pela operadora durante a pandemia.
A promotoria sugeriu para a empresa uma séria de mudanças. No documento, a Prevent Senior reconheceu a ineficácia do "kit Covid" e se comprometeu a não prescrever esses remédios para pacientes em tratamento da doença.
Além disso, a Prevent Senior não poderá realizar mais pesquisas sem autorização dos órgãos competentes e prometeu não esconder ou adulterar óbitos.
O acordo foi assinado por Arthur Pinto Filho, promotor, e dois sócios da operadora de saúde, Eduardo e Fernando Parrillo. A Prevent Senior também deverá divulgar em veículos de imprensa e redes sociais, comunicados assumindo que não existe pesquisa feita pela empresa que indique a eficácia da cloroquina.