Após decisão Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de vigiar mais rigorosamente a Prevent Senior, a operadora de saúde afirmou que "corrigirá eventuais problemas ocorridos nos momentos mais críticos da pandemia apontados pela agência".
A medida da ANS consiste em uma espécie de intervenção não executiva da agência, o que significa que eles não teram poder de gestão dentro da Prevent Senior, mas com vigilância contínua e análise sobre a forma como a empresa opera e lida com o público.
A operadora de saúde já foi autuada pela ANS por prescrever, de forma indiscriminada, medicamentos que fazem parte do 'kit Covid', que não tem eficácia comprovada contra a Covid-19. A empresa ainda responde a quatro processos na agência e está na mira da CPI da Covid pelas irregularidades.
Em nota, a Prevent afirmou que ainda não tomou conhecimento oficial da decisão da ANS anunciada nesta quarta-feira (6) na CPI da Covid. A empresa voltou a dizer que as denúncias são "infundadas".
A operadora de saúde afirmou que os documentos mostram que "sempre atuou dentro dos princípios éticos e normas regulatórias", mas que "corrigirá eventuais problemas ocorridos nos momentos mais críticos da pandemia apontados pela agências".
Segundo Paulo Roberto Rebello Filho, diretor-presidente ANS que depõe hoje na CPI, o esquema de vigilância deve começar nos próximos 15 dias. O órgão deve designar o diretor técnico que vai acompanhar a Prevent tão logo seja finalizada uma nota preliminar, etapa que antecede o envio de notificação à empresa.